RIO+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, foi uma conferência realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 na cidade brasileira do Rio de Janeiro, cujo objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Considerado o maior evento já realizado pela Nações Unidas, o Rio+20 contou com a participação de chefes de estados de cento e noventa nações que propuseram mudanças, sobretudo, no modo como está sendo usado os recursos naturais do planeta.[1] Além de questões ambientais, foram discutidas, durante a CNUDS, questões relacionadas à questões sociais, como a falta de moradia, por exemplo.[2]
O evento ocorreu em mais de dez locais diferentes, tendo o Riocentro sido o principal local de debates e discussões da Rio+20. Além deste, o evento foi realizado, oficialmente, no Aterro do Flamengo, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e em mais de cinco outros locais.[3]
No Brasil, foi formado o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20. Segundo Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Instituto Vitae Civis, que representa o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) na Coordenação Nacional do Comitê, o papel do grupo – atualmente formado por 14 redes – é trazer mais participantes para o debate até o ano que vem. "Nossas ações são elaboradas por meio de grupos de trabalhos. Um deles é o de formação e mobilização, que deverá levar os temas em discussão para a sociedade e cuidará da organização do evento paralelo previamente chamado de Cúpula dos Povos, que terá a participação da sociedade civil", pontual.
O encontro popular, segundo ele, deverá começar antes, por volta do dia 20 de junho de 2012. "Além de representantes do Brasil, outros do Canadá, França, Japão, e de alguns países da América Latina já estão envolvidos nestas ações", adianta o ambientalista. "Na Cúpula dos Povos, queremos que seja garantido que a economia verde seja avaliada como um interessante indutor de sustentabilidade, desde que abranja as questões sociais, além das ambientais, e tenha sempre presente a questão da qualidade de vida dos cidadãos, além da ecoeficiência."
Uma outra frente da sociedade civil rumo à Rio+20 se dará no âmbito do Fórum Social Mundial (FSM). A decisão foi tomada ao final da edição deste ano, em Dacar, no Senegal. Segundo o empresário e ativista da área de responsabilidade social, Oded Grajew, que integra o Comitê Internacional do FSM – que ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2012 (data sujeita a alterações) –, a edição internacional descentralizada do evento terá como principal pauta a temática ambiental, voltada à conferência.
"O FSM não representa as elites econômicas e exigirá uma demanda de mobilização da sociedade sobre outro modelo de desenvolvimento. Trataremos de propostas de mudança da matriz energética para a renovável, da questão nuclear, das hidrelétricas em confronto com as populações indígenas, do modelo de consumo e resíduos orgânicos, entre outros", aponta Grajew. Segundo ele, a meta é propor políticas públicas ao governo e informações sobre indicadores quanto à grave situação do modelo atual de desenvolvimento, que leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades.
"Como 2012 será também um ano de eleições em alguns países importantes como EUA, Alemanha e França, isso prejudica decisões. Talvez essas nações não queiram assumir alguns compromissos, que podem comprometer os resultados nas urnas", alerta. Ele reforça que, no contexto da Economia Verde, as discussões do FSM permanecerão voltadas a questões sociais, ao combate às desigualdades.
No campo empresarial, Grajew informa que algumas iniciativas em andamento são do Instituto Ethos, que lançou, em fevereiro deste ano, a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável. "A proposta é que possa ser apresentada também uma agenda de sustentabilidade urbana para os candidatos às eleições municipais brasileiras, no ano que vem. O projeto será amadurecido na Conferência Ethos, em agosto deste ano." [4]
Governança e desenvolvimento sustentável
Um tema complexo que estará na Conferência, segundo Belinky, diz respeito à governança em um cenário de desenvolvimento sustentável. "Este tema está sendo pouco debatido oficial e extra-oficialmente. Deve ser visto não como uma discussão sobre burocracia, mas como uma condição necessária para encaminhar as decisões e recomendações que se tomem na conferência", analisa.
Belinky afirma que, se por um lado, hoje se enxerga o desenvolvimento sustentável no conjunto, as instituições internacionais e internas a cada país são estanques. "Umas atuam no campo econômico, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o FMI e a Organização Mundial do Comércio (OMC), que não se conectam nas dimensões sociais e ambientais. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Trabalho (OIT), que têm algum poder político, estão desconectadas do lado ambiental. A ideia é integrá-las à questão do desenvolvimento sustentável".
No caso da questão ambiental, as discussões levam à constatação de que não existe nenhuma organização internacional com real poder regulatório. "O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é um dos com menor orçamento na ONU e depende de adesões voluntárias. Não é essencial dentro do sistema, participa quem quer. Pode encaminhar, no máximo, estudos, recomendações, mas sem poder regulatório".
Como primeiro passo, uma das propostas que serão defendidas pela sociedade civil é que haja uma resolução para se criar uma agência ambiental internacional, aprimorando o funcionamento do Pnuma ou por meio de sua união com outras agências. "O governo brasileiro, inclusive, tem defendido uma 'agência guarda-chuva', que tenha sob ela várias agências internacionais do sistema ONU." As entidades, segundo Belinky, enxergam que existe uma necessidade tanto ética quanto política e econômica de tirar as pessoas da pobreza. "Isso não significa que deverão ter padrão de consumo insustentável, como o norte-americano e europeu. Não é objetivo estender a sociedade perdulária", adverte.
As expectativas sobre os resultados da Rio+20 caminham na direção de dois extremos. "Será uma grande oportunidade ou nulidade. A conferência pode fazer uma convergência, desatar nós ou, então, se não se dispuser, será um ponto de jogar conversa fora. Mas de qualquer forma, a mobilização de propostas da sociedade civil será um avanço. Ou os governos são capazes de mostrar relevância no mundo contemporâneo ou são incapazes de acompanhar o ritmo que a sociedade avança, se tornando um empecilho". [4]
IRÃ
A participação do Irã na conferência Rio +20 gerou uma enorme controvérsia. O país enviará uma delegação, que inclui o presidente Mahmoud Ahmadinejad, para participar do evento em junho. Entretanto, o Irã possui sérias questões das quais se recusa a abordar, como as persistentes violações dos direitos humanos, as declarações belicistas e racistas contra Israel e a negativa em cooperar com a AIEA sobre seu programa nuclear. Alguns argumentaram que Ahmadinejad planeja usar a cúpula no Rio de Janeiro como uma plataforma para propaganda e projetar para o público interno uma falsa imagem de líder respeitado internacionalmente.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
arvores e flores Jacarandá; Flamboyant;Quaresmeira;Acácia mimosa;jatoba;Angico planetas solsticio Terra vegetal
Jacarandá
Características
Exitem cerca de cem espécies diferentes deste gênero nativo da América do Sul e chamado Jacaranda, sendo as mais famosas no Brasil o jacarandá mimoso (também chamado jacarandá roxo ou Jacaranda mimosaefolia), o jacarandá branco e o jacarandá do campo.
Esta planta que pode atingir cerca de vinte metros de estatura e possui folhas pequenas se destaca muito pelo fato de não possuir raízes agressivas e florir intensamente, podendo assim ser plantado nas calçadas da cidade e ficando com um ótimo aspecto quando sua copa encontra-se repleta de flores, que costumam ser brancas ou rochas, dependendo da variação plantada.
Cultivo
Onde e Como Plantar
O jacarandá deve ser plantado em lugar que dê espaço suficiente para seu crescimento e que provenha uma boa luminosidade, outra característica da planta é sua boa adaptação a lugares levemente frios, porém não tão boa adaptação a lugares demasiadamente quente, secos ou com muito sal, necessitando de cuidados extras na irrigação nestas condições.
O plantio deve ser feito em uma cova preenchida com solo devidamente misturado com areia grossa e adubo orgânico, para que assim possua uma alta fertilidade e boa drenagem, não empoçando água. Anualmente reforce a dose de fertilizante para manter o solo rico em nutrientes, adicionando também NPK rico em fósforo antes da época de floração.
Como Cuidar
Irrigue a planta de forma mais constante durante seus primeiros meses de idade até ela se adaptar ao novo local, após isto umedeça o solo periodicamente em tempos de seca prolongada, para não deixá-lo ressecar.
Veja também:
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Fotos em "Jacarandá":
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 22h04
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Flamboyant - Delonix regia
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 22h01
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Quaresmeira
Características
De nome cientifico “Tibouchina granulosa”, essa planta é uma árvore de aproximadamente dez metros de estatura originária do Brasil que possui a característica de apresentar uma floração bem intensa durante o começo do ano, coincidindo assim com o período da quaresma cristã, dai seu nome. Durante o final do ano, na época do outono, a Quaresmeira também costuma florir se bem cuidada.
Como Cuidar
Esta é uma árvore extremamente forte que não necessita de muitos cuidados, porém se você se der o trabalho de seguir alguns conselhos básicos ela crescerá muito mais rápido e florescerá melhor:
- Ao plantar a muda, cave um buraco de profundidade bem maior que o do torrão da planta e preencha-o com uma mistura de terra, areia grossa e fertilizante orgânico. Assim a planta terá um bom espaço de terra fofa para crescer, os nutrientes necessários e uma boa drenagem, que evita o encharcamento excessivo na época das chuvas, coisa que pode causar o aparecimento de fungos na planta.
- Plante-a em local bem ensolarado para que possa realizar fotossíntese durante quase todo o dia e assim crescer melhor.
- Irrigue-a diariamente, principalmente durante o primeiro ano que a planta ainda tem um porte pequeno. Árvores grandes quando mais velhas têm a capacidade de armazenar água e sobreviver semanas sem uma irrigação, porém quando novas crescem muito melhores se devidamente regadas.
- É uma planta que tolera o frio, porém não extremo/congelante. Evite-a se você mora em cidades onde a temperatura cai abaixo de 0 graus em algumas épocas do ano pois isso pode congelar e matar essa árvore facilmente.
Veja também:
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Fotos em "Quaresmeira":
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h55
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Acácia mimosa
Ficha Técnica da árvore : Acacia podalyraefolia
Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.
Nome Técnico:
Acacia podalyraefolia A.Cunn.
Nomes Populares :acácia, mimosa, acácia-mimosa
Família :Mimosoideae
Origem: Originário da Austrália.
Descrição:Árvore muito ornamental com até 7,0 m de altura, tronco liso acinzentado, folhagem perene de copa aberta ovalada.
Folhas verde-acinzentadas ovais e opostas de pecíolo curto.
Flores amarelas globosas reunidas em inflorescência na axila das folhas e na ponta dos ramos.
O fruto é uma vagem achatada com muitas sementes escuras.
Flores amarelas globosas reunidas em inflorescência na axila das folhas e na ponta dos ramos.
O fruto é uma vagem achatada com muitas sementes escuras.
Florescimento no inverno nos estados do sul do país.
Modo de cultivo :A propagação é feita por sementes, e em recipientes de tamanho médio,vasos, sacos ou tubetes próprios para semeadura de árvores.
Aprecia climas mais frios, tolerando bem temperaturas baixas.
Local ensolarado e solo de plantio preparado com composto orgânico.
Paisagismo:
A cor de suas folhas acinzentadas é uma das opções de paisagismo entre outras de tons verdes profundos.
Sua floração acontece quando praticamente não há árvores com flor.
Excelente para arborização de ruas e avenidas, devido a seu porte baixo pode ser plantada inclusive embaixo de fios elétricos.
Seus ramos também são utilizados, com ou sem flores, para complementação de arranjos de flores.
Seus ramos também são utilizados, com ou sem flores, para complementação de arranjos de flores.
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h52
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jatoba
Nomes científicos: Hymenaea courbaril L., Hymenaea courbaril var. stilbocarpa L.,Hymenaea stigononocarpa (Mart.) Hayne
Outros nomes populares: jitaí, jutaí, jutaí-açú, jatobeiro, jatobá-mirim, jataí, jataí-peba, jataíba, burandã, farinheira
Etimologia: a palavra Hymenaea deriva de "hymen" com o significado de "deus das uniões" em alusão às duas folhas (folíolos) unidas, característica das plantas deste gênero. O nome popular "jatobá" é originário da língua guarani com o significado de "folha dura" ou "árvore de fruto duro". Já o nome "jataí" deriva da palavra guarani "jata-yva" com o significado de "fruto comestível".

Características gerais: são árvores de tamanhos variáveis de 5 a 40 m de altura dependendo da espécie. A mais alta é o jatobá amazônico (Hymenaea courbaril) e o menor é o jatobá do cerrado (Hymenaea stigonocarpa). Existem ainda mais duas espécies na mata atlântica - Hymenaea altissima (Rio de Janeiro e São Paulo) e Hymenaea rubriflora (Bahia e Espírito Santo), mais uma espécie na Amazônia (Hymenaea parvifolia) e uma espécie ainda não descrita ou pouco conhecida no cerrado do Mato Grosso do Sul. As flores em todas as espécies são brancas, exceto na espécie rara Hymenaea rubriflora que são vermelhas. Os frutos em todas as espécies são muito semelhantes, variando um pouco apenas no tamanho. Consiste numa vagem (legume) indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7-20 cm de comprimento, com uma casca (exocarpo) dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado. Contém 1-6 sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, adocicada, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.


Utilidades: pelo ferimento de seu tronco fornece uma resina conhecida como "jutaicica" ou "copal" empregada na indústria de vernizes. Seu tronco também fornece madeira dura incorruptível, pesada (densidade média de 0,95 g/cm3), de cor vermelho-pardacenta, muito durável quando fora do chão, utilizada para construção pesada, esteios, vigas, assoalhos, carrocerias, , móveis, tonéis, etc. Sua casca fornece corante amarelo. Sua resina, folhas e sementes são utilizadas na medicina caseira. A polpa das sementes é rica em cálcio e magnésio e além de fornecer alimento a fauna, é ótima para alimentação humana. Seus frutos são comercializados em feiras regionais de todas as regiões onde ocorre esta planta. A polpa é consumida "in natura" e na forma de geléia, licor e farinhas para bolos pâes e mingaus. Existem dezenas de receitas para confecção de bolachas, pães, bolos e mingaus com a farinha de jatobá.


Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h49
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Ipê amarelo. A cor dourada do Brasil.

Ipê-amarelo florido em meio à Mata Atlântica. Piedade (SP), dezembro de 2009. Foto: Miriam Prochnow
O ipê-amarelo é encontrado em todas as regiões do Brasil e sempre chamou a atenção de naturalistas, poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o ipê-amarelo, da espécieTabebuia vellosoi, a Flor Nacional. Desde então o ipê-amarelo é a flor símbolo de nosso país.
Os ipês pertencem à família das Bignoniáceas, da qual também faz parte o jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do tupi, pau ou madeira que flutua), embora sejam de madeira muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, o nome usado pelos índios para denominar a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da região litorânea do Brasil, muito usada hoje na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis e vários outros objetos.
Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto). Na Argentina e Paraguai ele é conhecido como lapacho.
De forma geral os ipês ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas também podem aparecem de forma exuberante no Cerrado e na Caatinga. A Tabebuia chrysotricha é uma das espécies nativas de ipê-amarelo que ocorre na Mata Atlântica, desde o Espírito Santo até Santa Catarina. Este nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos. Tem como sinonímias Botânicas: Tecoma chrysotricha e Handroantus chrysotrichus.
Conhecidos por sua beleza e pela resistência e durabilidade de sua madeira, os ipês foram muito usados na construção de telhados de igrejas dos séculos XVII e XVIII. Se não fosse pelos ipês, muitas dessas construções teriam se perdido com o tempo. Até hoje a madeira do ipê é muito valorizada, sendo bastante utilizada na construção civil e naval.
Hoje é muito difícil encontrar uma árvore de ipê-amarelo em meio à mata nativa, quando isso acontece, o espetáculo é grandioso e merece ser apreciado com calma e reverência. Podendo atingir até 30 metros de altura, o ipê em flor no meio da mata, contrasta com o verde das outras árvores.
As variedades de pequeno e médio porte (8 a 10 metros) são ideais para o paisagismo e a arborização urbana. A coloração das flores produz um belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza das cidades.
Não é a toa ter inspirado tantos poetas.
“Ontem floriste como por encanto,
sintetizando toda a primavera;
mas tuas flores, frágeis entretanto,
tiveram o esplendor de uma quimera. Como num sonho, ou num conto de fada,
se transformando em nívea cascata,
tuas florzinhas, em sutil balada,
caíam como se chovesse prata...”
(Sílvio Ricciardi)
Sendo uma espécie caducifólia, o período da queda das folhas coincide com a floração que se inicia no final do inverno. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo. As flores desta espécie atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores.
As mudas de ipê, sejam amarelos, roxos, rosas, brancos ou verdes, estão entre as mais procuradas no viveiro Jardim das Florestas. Essas espécies também são muito utilizadas pela Apremavi nos projetos de restauração florestal.
Os ipês pertencem à família das Bignoniáceas, da qual também faz parte o jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do tupi, pau ou madeira que flutua), embora sejam de madeira muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, o nome usado pelos índios para denominar a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da região litorânea do Brasil, muito usada hoje na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis e vários outros objetos.
Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto). Na Argentina e Paraguai ele é conhecido como lapacho.
De forma geral os ipês ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas também podem aparecem de forma exuberante no Cerrado e na Caatinga. A Tabebuia chrysotricha é uma das espécies nativas de ipê-amarelo que ocorre na Mata Atlântica, desde o Espírito Santo até Santa Catarina. Este nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos. Tem como sinonímias Botânicas: Tecoma chrysotricha e Handroantus chrysotrichus.
Conhecidos por sua beleza e pela resistência e durabilidade de sua madeira, os ipês foram muito usados na construção de telhados de igrejas dos séculos XVII e XVIII. Se não fosse pelos ipês, muitas dessas construções teriam se perdido com o tempo. Até hoje a madeira do ipê é muito valorizada, sendo bastante utilizada na construção civil e naval.
Hoje é muito difícil encontrar uma árvore de ipê-amarelo em meio à mata nativa, quando isso acontece, o espetáculo é grandioso e merece ser apreciado com calma e reverência. Podendo atingir até 30 metros de altura, o ipê em flor no meio da mata, contrasta com o verde das outras árvores.
As variedades de pequeno e médio porte (8 a 10 metros) são ideais para o paisagismo e a arborização urbana. A coloração das flores produz um belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza das cidades.
Não é a toa ter inspirado tantos poetas.
“Ontem floriste como por encanto,
sintetizando toda a primavera;
mas tuas flores, frágeis entretanto,
tiveram o esplendor de uma quimera. Como num sonho, ou num conto de fada,
se transformando em nívea cascata,
tuas florzinhas, em sutil balada,
caíam como se chovesse prata...”
(Sílvio Ricciardi)
Sendo uma espécie caducifólia, o período da queda das folhas coincide com a floração que se inicia no final do inverno. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo. As flores desta espécie atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores.
As mudas de ipê, sejam amarelos, roxos, rosas, brancos ou verdes, estão entre as mais procuradas no viveiro Jardim das Florestas. Essas espécies também são muito utilizadas pela Apremavi nos projetos de restauração florestal.
Ipê-amarelo
Nome cientifico:Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex A.DC.)Standl.
Família: Bignoniaceae.
Utilização: madeira utilizada na construção civil, cercas, molduras, postes, tábuas, rodapés, etc. espécie muito utilizada pelo paisagismo urbano.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a abertura espontânea dos frutos.
Época de coleta de sementes: outubro a novembro.
Fruto: legume deiscente.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, área aberta.
Observação: semear logo após a coleta, pois perde rapidamente poder de germinação. A cobertura das sementes nas sementeiras deve ser uma fina camada com substrato leve.
Família: Bignoniaceae.
Utilização: madeira utilizada na construção civil, cercas, molduras, postes, tábuas, rodapés, etc. espécie muito utilizada pelo paisagismo urbano.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a abertura espontânea dos frutos.
Época de coleta de sementes: outubro a novembro.
Fruto: legume deiscente.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, área aberta.
Observação: semear logo após a coleta, pois perde rapidamente poder de germinação. A cobertura das sementes nas sementeiras deve ser uma fina camada com substrato leve.
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h47
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Angico
Família: Leguminosae-Mimosoideae
Espécie: Angico-branco (Anadenanthera colubrina); angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa).
Denominam-se de angicos, várias espécies de leguminosas-mimosoídeas de folhas miúdas, frutos alongados do tipo vagem ou legume (não confundir com legumes da alimentação), com sementes redondas e achatadas. Assim, temos o angico-rajado (Parapiptadenia rigida), o angico-branco (Anadenanthera colubrina), o angico-do-cerrado (Anadenanthera falcata), o angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa), entre outras espécies próximas. Normalmente são árvores de médio a grande porte, comuns em capoeiras ou na colonização de áreas abertas, no inverno perdendo totalmente as folhas.
A espécie mais comum em nossa região é o angico-branco (Anadenanthera colubrina), encontrando-se boa parte das árvores em intensa florada entre novembro e janeiro. Suas flores diminutas são agrupadas em pequenos "pompons" brancos, por sua vez agrupados em cachos grandes, revestindo de branco as copas verdes (se não temos neve temos flores no Natal!). Possui tronco acinzentado, tortuoso e alto, com copa ampla de folhagem rarefeita, no total chegando aos 20-25 metros. Veja ilustração da espécie retirada da Flora Brasiliensis de von Martius (1896-1906).
Não é difícil localizá-lo nos capoeirões e matas da região, onde é também chamado de "angiqueiro". Normalmente associada ao angico-branco, temos em floração nesta época o "manacá-da-serra" (Tibouchina pulchra), aqui chamado de "natalzeiro", com suas flores brancas e roxas colorindo as capoeiras na época do Natal.
Também comum em nossa região temos o angico-vermelho, que brota com as primeiras chuvas de setembro, em seguida sendo coberto por numerosas inflorescências cremes globosas, muito procuradas pelas abelhas, assim como o angico-branco.
Sua casca é rica em taninos sendo já amplamente utilizada em curtumes. Sua resina (goma) possui aplicações medicinais e industriais. Sua casca amarga pode ser antidesintérica e útil na cura de úlceras. É expectorante energético e com várias aplicações medicinais. A tintura obtida de suas folhas é eficaz em golpes e comoções cerebrais. Possui madeira dura a pesada utilizável na construção naval e civil, dormentes de estradas de ferro, marcenaria, carpintaria, assoalhos e tetos, lenha e carvão. No passado, madeiras mais nobres acabavam sendo utilizadas e os angicos relegados. Hoje, com a escassez das espécies utilizadas, o angico volta a figurar nas madeireiras como opção para construção civil e telhados.
Sendo rústicos e adaptados à terrenos secos, são recomendados para recuperação ambiental, crescendo muito bem em solos pobres e degradados, podendo ser útil ainda na arborização urbana e no paisagismo.
Dicas: Como produzem grande quantidade de sementes e de fácil germinação, é possível produzir facilmente muitas mudas. As sementes retiradas das vagens devem ser postas para germinar em canteiros semi-sombreados, cobertas com leve camada de terra, irrigando-se 1 a duas vezes ao dia. Quando as mudas atingirem 4-6cm, devem ser transplantadas para saquinhos individuais. Como crescem rápido, não devem demorar mais de um ano para irem a campo, onde atingem facilmente os 5-6m, em 2-3 anos. Sendo de porte médio a grande, devem ser plantadas em locais com bastante espaço e recuadas pelo menos 5-10m das construções.

Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h45
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Equinócio
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Representação de um equinócio
Fenômeno onde a duração do dia é idêntica à da noite e os hemisférios Norte e Sul recebem a mesma quantidade de luz, o equinócio – do Latim, aequus (igual) +nox (noite) = noites iguais – só ocorre durante duas vezes ao ano, normalmente nos dias 21 de março e 23 de setembro.
A diferença na distribuição dos raios solares entre os dois hemisférios é consequência de uma inclinação de aproximadamente 23°27’ do eixo de rotação da Terra (movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo) com relação ao eixo de translação (movimento que a Terra realiza em torno do Sol). Sendo assim, em um período do ano, a luz solar incidirá com maior intensidade sobre um dos hemisférios, alternando em outra parte do ano, conforme o movimento do planeta.
No entanto, em dois dias do ano, a Terra se situa em pontos onde os raios solares incidem perpendicularmente à linha do Equador, proporcionando a mesma distribuição de luz para os dois hemisférios, caracterizando o equinócio. Os dias e as noites têm duração igual (12 horas), visto que o plano da órbita da Terra ao redor do Sol cruza o equador celeste.
Os equinócios definem as mudanças de estações do ano: no dia 21 de março, tem início a primavera no Hemisfério Norte e o outono no Hemisfério Sul; no dia 23 de setembro, ocorre o contrário – outono no Hemisfério Norte e primavera no Hemisfério Sul.
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h40
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solsticio

Representação de um Solstício
O planeta Terra não permanece estático, realizando, portanto, vários movimentos, com destaque para a rotação (deslocamento da Terra em torno de seu próprio eixo) e a translação (movimento que a Terra realiza em torno do Sol). Essa característica é responsável por alguns fenômenos, como, por exemplo, o solstício.
A inclinação de aproximadamente 23°27’ do eixo de rotação da Terra com relação ao eixo de translação proporciona uma distribuição desigual dos raios solares entre os Hemisférios Sul e Norte. Sendo assim, em um determinado período do ano, a luz solar incidirá com maior intensidade sobre um dos hemisférios. Essa diferença de radiação solar é mais nítida quando ocorrem os solstícios.
Solstício (sol + sistere, que não se mexe, em latim) consiste no instante em que o Sol atinge maior declinação em latitude em relação à linha do Equador, fato que provoca maior intensidade de radiação solar em um dos hemisférios, caracterizando o solstício de verão (dia maior que a noite). Nesse momento, o outro hemisfério estará em solstício de inverno (quando a noite é maior que o dia).
Normalmente, entre os dias 21 ou 22 de dezembro os raios solares incidem verticalmente sobre o Trópico de Capricórnio, desencadeando o solstício de verão no Hemisfério Sul e o solstício de inverno no Hemisfério Norte. No dia 21 ou 22 de junho, os raios solares incidem verticalmente sobre o Trópico de Câncer, promovendo o solstício de verão no Hemisfério Norte e o solstício de inverno no Hemisfério Sul.
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 21h38
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11/04/2012
Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE
Terra vegetal
A terra vegetal é a mistura de solo “in natura” com uma camada de restos de vegetação decomposta, como: galhos, folhas, frutos, sementes, caules e cascas. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, a terra vegetal serve apenas como camada fértil das raízes, às vezes, com poucos centímetros de espessura.
É pobre, geralmente, em nitrogênio e em minerais inorgânicos. Serve apenas, como um condicionador de solo, aumentando a porosidade, a capacidade de retenção de água e a aeração, se não for argilosa em demasia.
Usando somente terra vegetal, a terra vai encolher com o tempo. Bactérias, fungos e outros seres decompositores vão consumir esse solo, portanto deve ser misturada com compostos orgânicos, para manter o estado físico ideal.
É importantíssimo deixar claro que a retirada da camada superficial de solo é proibida em áreas de Mata Atlântica. Consultar a Policia Florestal antes de comprá-la é prudente.
Escrito por Anna Julia Cardoso Lauriano6ºE às 14h17
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brenda maria da silva
6ºE
Silo
Silo é uma benfeitoria agrícola destinada ao armazenamento produtos agrícolas, geralmente depositados no seu interior sem estaremensacados.(Soares et al., 2000, p. 5699).
A dimensão e as características técnicas de um silo dependem da finalidade a que se destina, propiciando principalmente:
- A manutenção da qualidade do produto armazenado;
- A facilidade de enchimento e esvaziamento do silo.
Os silos destinados ao armazenamento de grãos são conhecidos como silos graneleiros, e tem por objetivo, principalmente, manter os grãos secos de modo a evitar a sua deterioração. Já os silos destinados ao armazenamento de silagem tem como característica principal a manutenção de um ambiente anaeróbico.
Os silos graneleiros sss podem estar situados nas fazendas, nos portos, em empresas cerealistas, geralmente em locais de fácil acesso junto a cidades, rodovias, ferrovias ou hidrovias.
- Nome Científico: Delonix regia
- Sinonímia: Caesalpinia regia, Poinciana regia
- Nome Popular: Flamboyant, flor-do-paraíso, pau-rosa, acácia-rubra, árvore-flamejante
- Família: Fabaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Madagascar
- Ciclo de Vida: Perene
O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura daárvore. As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis.
As inflorescências, em rácemos, surgem quando a árvore perde as folhas e são compostas por flores grandes, vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames. Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes, com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons quando maduros. A floração ocorre na primavera e verão. Ocorre ainda uma variedade de flamboyant chamada "Flavida", que possui as flores completamente amarelas.
As raízes do flamboyant são bastante agressivas, com parte delas acima da superficie, tornando-a imprópria para a ornamentação de calçadas, ruas ou próximo à tubulações de água, esgoto, paredes e até mesmo fiação elétrica. Sua beleza se destaca quando plantada isolada ou em pequenos grupos em áreas extensas, como parques, praças e jardins extensos de residências, indústrias e sítios. Como é tolerante a salinidade do solo pode ser utilizada no litoral também.
Seu crescimento é bastante rápido, chegando a 1,5 metros por ano até a idade adulta em regiões de clima quente. Dependendo da região onde é plantado, o flamboyant pode apresentar-se como árvore decídua ou semi-decídua. Ela perde toda sua folhagem em locais com estações bem marcadas e inverno preferencialmente seco. Em regiões de alta umidade ou onde não há muita diferença entre o inverno e o verão ela geralmente é semi-decídua.
Deve ser cultivado sob pleno sol, em solo fértil, com irrigações periódicas no primeiro ano. Tolerante a estiagem, porém não tolera frio intenso, sendo apropriada a regiões de clima tropical, subtropical e equatorial. Multiplica-se por estacas semilenhosas ou sementes. As sementes de flamboyant apresentam leve dormência tegumentar que pode ser quebrada com escarificação de uma das extremidades ou imersão em água quente (80ºC) por 5 a 10 minutos. A germinação ocorre em cerca de duas semanas após o plantio.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Solstício e Equinócio
O eixo de rotação da terra (movimento da terra em torno dela mesma) possui uma posição fixa que está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao eixo de translação da terra (movimento da terra em torno do sol).
Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio.
Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.
Desta forma, podemos dizer que o equinócio é um estágio intermediário entre o solstício de verão e o de inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o equinócio ocorre quando a incidência maior de luz solar se dá exatamente sobre a linha do Equador.
Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão.
O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.
O momento exato de um solstício é aquele em que o sol, visto da terra, encontra-se o mais distante possível do “equador celeste” (linha imaginária que marca o céu ao meio – como o equador com a terra), ou seja, quando ele se encontra a 23,5º para o norte ou para o sul dessa linha. Já o momento exato do equinócio é quando o sol passa exatamente sobre o equador celeste
Podemos dizer, também, que quando é solstício de verão no hemisfério sul, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Capricórnio, pois este se encontra exatamente a 23,5º da Linha do Equador e, portanto, receberá incidência direta da luz solar. Ou o contrário, quando for solstício de verão no hemisfério norte, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Câncer. No equinócio, o sol estará “a pino” sempre sobre as regiões localizadas próximas a linha do equador.
Da mesma forma, podemos dizer que, nas regiões polares, o Círculo Polar Ártico delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério norte. Da mesma forma que o Círculo Polar Antártico, delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério sul.
Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio.
Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.
Desta forma, podemos dizer que o equinócio é um estágio intermediário entre o solstício de verão e o de inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o equinócio ocorre quando a incidência maior de luz solar se dá exatamente sobre a linha do Equador.
Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão.
O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.
O momento exato de um solstício é aquele em que o sol, visto da terra, encontra-se o mais distante possível do “equador celeste” (linha imaginária que marca o céu ao meio – como o equador com a terra), ou seja, quando ele se encontra a 23,5º para o norte ou para o sul dessa linha. Já o momento exato do equinócio é quando o sol passa exatamente sobre o equador celeste
Podemos dizer, também, que quando é solstício de verão no hemisfério sul, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Capricórnio, pois este se encontra exatamente a 23,5º da Linha do Equador e, portanto, receberá incidência direta da luz solar. Ou o contrário, quando for solstício de verão no hemisfério norte, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Câncer. No equinócio, o sol estará “a pino” sempre sobre as regiões localizadas próximas a linha do equador.
Da mesma forma, podemos dizer que, nas regiões polares, o Círculo Polar Ártico delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério norte. Da mesma forma que o Círculo Polar Antártico, delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério sul.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Este artigo ou seção precisa ser wikificado (desde Novembro de 2010). Por favor ajude a formatar este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas no livro de estilo. |
As referências deste artigo necessitam de formatação (desde janeiro de 2011). Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro. |
Foram necessários mais de dois mil anos para que os cientistas descobrissem o segredo
da refertilização pela adubação verde através das leguminosas [7]
Compostagem e biossólido
Encontrar um destino sustentável para o lodo de esgoto (ou biossólido) ainda é um desafio para as empresas geradoras e seus colaboradores. Muitas vezes, o envio do resíduo para um aterro sanitário torna-se a maneira mais prática de solucionar a questão do destino, mas esta via nem sempre se mostra a mais econômica, a mais segura ou a melhor escolha do aspecto ambiental.O uso agronômico do lodo de esgoto (biossólido), como fonte de matéria orgânica e nutrientes para as culturas, respeitando-se as exigências normativas estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores, não tem desapontado seus geradores nem tampouco seus receptores.
Algumas características tornam o lodo de esgoto um material agronomicamente interessante para aplicação no solo: em primeiro lugar, a concentração de nitrogênio e fósforo, por ser mais acentuada em alguns casos, chega a suprir totalmente as exigências de algumas culturas; em segundo lugar, ao se decompor, a matéria orgânica tende a transformar-se em uma substância mais estável, homogênea, de odor mais suave, de cor escura, conhecida por húmus. Uma das principais funções do húmus é modificar as propriedades físicas do solo, desta maneira aumenta-se a capacidade de retenção de água e nutrientes, melhora-se a estrutura e a aeração. Além disso, a presença de húmus no solo pode aumentar o aproveitamento dos fertilizantes minerais aplicados.
Importância das minhocas
A
minhoca é extremamente útil para a agricultura,ela passa sua vida
perfurando o solo, descompactando-o e tornando-o mais arejado. Além
desse trabalho, a minhoca ainda "aduba"o solo,pois se alimenta de
animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante
o movimento, elas ingerem terra e matéria orgânica, defecando o
precioso húmus, produto rico em nutrientes.
Sabe-se que a minhoca produz diariamente uma quantidade de matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso.
Sabe-se que a minhoca produz diariamente uma quantidade de matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso.
quarta-feira, 14 de março de 2012
O QUE E AIDS
AIDS é a sigla da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, provocada por uma vírus chamado HIV.
O HIV pode contaminar indivíduos que se envolvem em situações de risco sem proteção. Essas situações estão muito bem definidas e caracterizadas, sendo, portanto, facilmente evitáveis.
Em casos de AIDS, manifestam-se diversas doenças, porque o sistema de defesa do organismo humano fica desorganizado pela ação do HIV.
Como o HIV pode ser transmitido?
Através de três maneiras muito bem definidas e caracterizadas:
AIDS é a sigla da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, provocada por uma vírus chamado HIV.
O HIV pode contaminar indivíduos que se envolvem em situações de risco sem proteção. Essas situações estão muito bem definidas e caracterizadas, sendo, portanto, facilmente evitáveis.
Em casos de AIDS, manifestam-se diversas doenças, porque o sistema de defesa do organismo humano fica desorganizado pela ação do HIV.
Como o HIV pode ser transmitido?
Através de três maneiras muito bem definidas e caracterizadas:
- - Contato com esperma e secreção vaginal (líquidos que estão presentes no corpo do homem e da mulher no momento da transa) contaminados, em práticas sexuais com penetração sem o uso da camisinha;
- - Contato com sangue contaminado, seja através de transfusões, seja através do compartilhamento de agulhas e seringas, principalmente entre usuários de drogas injetáveis;
- - Da mãe para criança durante a gestação, parto e aleitamento.
segunda-feira, 12 de março de 2012
A AIDS (SIDA em português) é uma doença infecciosa transmitida por um vírus chamado HIV. Para se ter AIDS é preciso estar contaminado com o vírus HIV; não existe AIDS sem a presença do vírus.
Este texto é um complemento do texto: TRANSMISSÃO DO HIV | Como se pega AIDS?
Selecionamos as dúvidas mais frequentes que surgiram em nossa seção de comentários em relação a transmissão e contaminação pelo vírus HIV.
Para se informar mais sobre HIV/AIDS sugerimos também a leitura dos nossos outros textos sobre o assunto:
- SINTOMAS DO HIV E AIDS
- TESTE PARA HIV | Sorologia para HIV
- SARCOMA DE KAPOSI | Sintomas da AIDS
- AIDS e HIV | FOTOS
- CAMISINHA | Tudo o que você precisa saber
1) Quais são as vias mais comuns de transmissão do HIV?
- Sexo desprotegido com pessoas contaminadas
- Transfusão de sangue contaminado
- Partilha de agulhas contaminadas
- Transmissão da mãe para o feto na gravidez
2) Eu posso pegar AIDS fazendo sexo com uma pessoa não contaminada?
Não. Esta questão ainda é motivo de dúvida para muitas pessoas. Não se pega o vírus HIV de pessoas que não têm o vírus HIV. Se o seu parceiro(a) não está contaminado(a), não há risco de transmissão. O ato sexual não "cria" o HIV. Do mesmo modo que não se pega sarampo de quem não tem sarampo, não se pega o vírus HIV de quem não tem o vírus HIV.
3) É possível ter relações desprotegidas com uma pessoa portadora HIV e não se contaminar?
Sim. A transmissão não ocorre em 100% dos casos. Na verdade, na maioria das vezes são necessárias mais de uma relação desprotegida para haver a transmissão.
4) É verdade que mulher não transmite HIV para o homem?
Não. Isto é um mito que provavelmente surgiu pelo fato do risco de transmissão da mulher para o homem ser menor do que do homem para mulher. Portanto, é possível que homens se contaminem com HIV tendo relações desprotegidas com mulheres
5) A camisinha protege 100% contra o HIV?
Não. A proteção da camisinha para o HIV é de aproximadamente 95%. Este dado merece dois comentários:
- Se o seu parceiro(a) é sabidamente portador(a) do vírus HIV, existe uma pequena chance de contaminação através do sexo com preservativo, principalmente se as relações sexuais forem frequentes.
- Como o risco de transmissão através de uma única relação sexual é baixo, o uso da camisinha faz com que este risco seja praticamente zero. Portanto, o uso de camisinha em sexo casual praticamente garante que não haverá transmissão do vírus.
6) Se o parceiro não ejacular dentro da vagina ou do ânus, ainda assim há risco de transmissão do HIV?
Sim. Não é preciso ejaculação para haver transmissão do HIV
7) Qual a via sexual que traz mais riscos?
O sexo anal é tipo de sexo com maior risco de transmissão do HIV
8) O que traz mais riscos, sexo anal passivo ou sexo anal ativo?
O sexo passivo, tanto na via vaginal quanto anal, traz maior risco de contaminação. Isto não significa que o parceiro ativo também não corra riscos.
9) Sexo oral transmite HIV?
Sim. Como há HIV nas secreções da vagina e do pênis, o parceiro(a) que colocar a boca em contato com o pênis ou a vagina pode se contaminar.
Como a saliva não contém HIV em quantidades significativas, receber o sexo oral, ou seja, ter o pênis ou a vagina em contato com a boca de outros não costuma trazer riscos. Estima-se que a chance de contaminação ao receber sexo oral seja de apenas 0,005%.
10) Beijo transmite AIDS?
Não. Não existe concentrações suficientes de HIV na saliva para transmissão através do beijo.
11) Mas se eu beijar um HIV positivo que esteja com a boca sangrando?
Neste caso existe um pequeno risco de transmissão, mas é preciso que seja um sangramento visível. Existe apenas 1 caso conhecido no mundo inteiro de transmissão do HIV deste modo.
12) Se o parceiro tiver uma afta, existe risco de transmissão do HIV pelo beijo?
Se não houver sangramento, não.
13) Sexo entre mulheres transmite o HIV?
Sim, apesar do risco ser bem menor do que com o sexo heterossexual ou homossexual entre homens.
14) Existe risco de transmissão do HIV através da penetração anal ou vaginal com os dedos?
Muitíssimo baixo. Se o dedo tiver cortes ou feridas é possível se contaminar. Se o dedo estiver sangrando é possível transmitir. Porém, repetindo, o risco é muito baixo.
15) É possível a contaminação com o HIV se um mosquito picar uma pessoa infectada e imediatamente depois me picar?
Não. Não existe nenhuma hipótese de transmissão do HIV por mosquitos.
16) É possível transmitir o HIV pelo leito materno?
Sim. O aleitamento materno é uma das vias de transmissão do HIV da mãe para o filho.
17) Partilhar brinquedos sexuais como vibradores e dildos podem causar transmissão do HIV?
Sim. Deve-se usar um novo preservativo no objeto a cada troca com o parceiro(a).
18) É possível pegar AIDS em banheiros públicos?
Não. O HIV não sobrevive fora do corpo humano no ambiente.
19) É possível pega AIDS partilhando lâminas de babear?
Sim, pouco provável, mas possível, principalmente se a pessoa usar um lâmina ainda com sangue fresco de uma pessoa contaminada.
20) É possível pegar HIV de uma pessoa contaminada mais ainda aparentemente saudável, ou seja, sem AIDS?
Sim. O fato da pessoa portadora do HIV ainda não ter critérios para AIDS ou qualquer doença aparente não significa que ela não possa transmitir o vírus.
21) É possível pegar HIV através de tatuagens ou piercing?
Sim. Todo material que penetre a pele deve ser descartável. Se o profissional que faz tatuagem ou coloca o piercing reutiliza material, há sempre risco de contaminação. Se o material for estéril e descartável, não existe risco.
22) O sangue de outra pessoa tocou na minha pele, posso ter sido contaminado?
O contato de sangue com pele íntegra não transmite o HIV. Basta lavá-la com água e sabão. Só existe risco se o sangue entrar em contato com feridas na pele ou mucosas (olho, boca, ânus ou vagina).
23) É possível pegar HIV através da mordida de uma pessoa infectada?
Sim. É raro, mas já existem alguns casos relatados quando a mordida causa lesão da pele.
24) É possível pegar HIV através de um arranhão?
Não.
25) É possível pegar HIV através de uma cusparada?
Não.
26) Tosse ou espirro transmite HIV?
Não
27) Trabalho ou moro com uma pessoa portadora do HIV, devo tomar alguma precaução em relação a ela?
Não. A não ser que vocês tenham sexo desprotegido, ela não te contaminará; mesmo que vocês se beijem, abracem, usem os mesmos talheres, usem o mesmo banheiro, a mesma toalha, dividam a mesma cama etc...
28) Preciso lavar as mãos após ter tido contato com um paciente HIV positivo?
Não
29) É possível pegar HIV através de uma alimento propositadamente contaminado?
Não. Isto é uma lenda urbana. Sangue no ketchup, sêmen na sopa, água contaminada etc... O HIV não resiste ao contato com calor ou outras substâncias químicas. Além disso, o HIV é morto pela acidez do estômago. Não existe nenhum relato no mundo inteiro de contaminação pela ingestão do vírus.
30) Doar sangue pode me contaminar?
Não. Doar sangue não faz ninguém pegar HIV.
31) Se uma pessoa com HIV tocar no meu pênis, eu posso me contaminar?
Não. O HIV não vive no exterior do corpo. Não há HIV na pele das pessoas.
-------------------------------------------------------------------------
Você tem dúvidas sobre transmissão do HIV? Mande sua pergunta. As melhores serão trazidas para este texto.
Obs: tenho recebido dezenas de perguntas sobre risco de contrair HIV em situações hipotéticas. Algumas situações apresentam tantos "se" que fica até difícil acreditar que elas poderiam acontecer na vida real: "Se o fulano fizer tal coisa, e se o beltrano estiver de tal modo, e se o sangue estiver assim e o se a camisinha estiver assado...". Risco tem a ver com probabilidade. Os riscos são calculados através de estudos que acompanham a repetição de uma determinada situação para se ter ideia de quantas vezes um novo fato surgiu a partir desta. É impossível afirmar qual o risco de situações hipotéticas pouco prováveis de acontecer e que não se repetirão em larga escala.
Tenham em mente a seguinte afirmação: o HIV só é transmitido de modo relevante através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de agulhas infectadas. O resto é elucubração. O resto é risco irrelevante.
Leia o texto original no site MD.Saúde: COMO SE PEGA AIDS http://www.mdsaude.com/2011/03/como-se-pega-aids.html#ixzz1owkUXUQl
Este texto é um complemento do texto: TRANSMISSÃO DO HIV | Como se pega AIDS?
Selecionamos as dúvidas mais frequentes que surgiram em nossa seção de comentários em relação a transmissão e contaminação pelo vírus HIV.
Para se informar mais sobre HIV/AIDS sugerimos também a leitura dos nossos outros textos sobre o assunto:
- SINTOMAS DO HIV E AIDS
- TESTE PARA HIV | Sorologia para HIV
- SARCOMA DE KAPOSI | Sintomas da AIDS
- AIDS e HIV | FOTOS
- CAMISINHA | Tudo o que você precisa saber
1) Quais são as vias mais comuns de transmissão do HIV?
- Sexo desprotegido com pessoas contaminadas
- Transfusão de sangue contaminado
- Partilha de agulhas contaminadas
- Transmissão da mãe para o feto na gravidez
2) Eu posso pegar AIDS fazendo sexo com uma pessoa não contaminada?
Não. Esta questão ainda é motivo de dúvida para muitas pessoas. Não se pega o vírus HIV de pessoas que não têm o vírus HIV. Se o seu parceiro(a) não está contaminado(a), não há risco de transmissão. O ato sexual não "cria" o HIV. Do mesmo modo que não se pega sarampo de quem não tem sarampo, não se pega o vírus HIV de quem não tem o vírus HIV.
3) É possível ter relações desprotegidas com uma pessoa portadora HIV e não se contaminar?
Sim. A transmissão não ocorre em 100% dos casos. Na verdade, na maioria das vezes são necessárias mais de uma relação desprotegida para haver a transmissão.
4) É verdade que mulher não transmite HIV para o homem?
Não. Isto é um mito que provavelmente surgiu pelo fato do risco de transmissão da mulher para o homem ser menor do que do homem para mulher. Portanto, é possível que homens se contaminem com HIV tendo relações desprotegidas com mulheres

Não. A proteção da camisinha para o HIV é de aproximadamente 95%. Este dado merece dois comentários:
- Se o seu parceiro(a) é sabidamente portador(a) do vírus HIV, existe uma pequena chance de contaminação através do sexo com preservativo, principalmente se as relações sexuais forem frequentes.
- Como o risco de transmissão através de uma única relação sexual é baixo, o uso da camisinha faz com que este risco seja praticamente zero. Portanto, o uso de camisinha em sexo casual praticamente garante que não haverá transmissão do vírus.
6) Se o parceiro não ejacular dentro da vagina ou do ânus, ainda assim há risco de transmissão do HIV?
Sim. Não é preciso ejaculação para haver transmissão do HIV
7) Qual a via sexual que traz mais riscos?
O sexo anal é tipo de sexo com maior risco de transmissão do HIV
8) O que traz mais riscos, sexo anal passivo ou sexo anal ativo?
O sexo passivo, tanto na via vaginal quanto anal, traz maior risco de contaminação. Isto não significa que o parceiro ativo também não corra riscos.
9) Sexo oral transmite HIV?
Sim. Como há HIV nas secreções da vagina e do pênis, o parceiro(a) que colocar a boca em contato com o pênis ou a vagina pode se contaminar.
Como a saliva não contém HIV em quantidades significativas, receber o sexo oral, ou seja, ter o pênis ou a vagina em contato com a boca de outros não costuma trazer riscos. Estima-se que a chance de contaminação ao receber sexo oral seja de apenas 0,005%.
10) Beijo transmite AIDS?
Não. Não existe concentrações suficientes de HIV na saliva para transmissão através do beijo.
11) Mas se eu beijar um HIV positivo que esteja com a boca sangrando?
Neste caso existe um pequeno risco de transmissão, mas é preciso que seja um sangramento visível. Existe apenas 1 caso conhecido no mundo inteiro de transmissão do HIV deste modo.
12) Se o parceiro tiver uma afta, existe risco de transmissão do HIV pelo beijo?
Se não houver sangramento, não.
13) Sexo entre mulheres transmite o HIV?
Sim, apesar do risco ser bem menor do que com o sexo heterossexual ou homossexual entre homens.
14) Existe risco de transmissão do HIV através da penetração anal ou vaginal com os dedos?
Muitíssimo baixo. Se o dedo tiver cortes ou feridas é possível se contaminar. Se o dedo estiver sangrando é possível transmitir. Porém, repetindo, o risco é muito baixo.
15) É possível a contaminação com o HIV se um mosquito picar uma pessoa infectada e imediatamente depois me picar?
Não. Não existe nenhuma hipótese de transmissão do HIV por mosquitos.
16) É possível transmitir o HIV pelo leito materno?
Sim. O aleitamento materno é uma das vias de transmissão do HIV da mãe para o filho.
17) Partilhar brinquedos sexuais como vibradores e dildos podem causar transmissão do HIV?
Sim. Deve-se usar um novo preservativo no objeto a cada troca com o parceiro(a).
18) É possível pegar AIDS em banheiros públicos?
Não. O HIV não sobrevive fora do corpo humano no ambiente.
19) É possível pega AIDS partilhando lâminas de babear?
Sim, pouco provável, mas possível, principalmente se a pessoa usar um lâmina ainda com sangue fresco de uma pessoa contaminada.
20) É possível pegar HIV de uma pessoa contaminada mais ainda aparentemente saudável, ou seja, sem AIDS?
Sim. O fato da pessoa portadora do HIV ainda não ter critérios para AIDS ou qualquer doença aparente não significa que ela não possa transmitir o vírus.
21) É possível pegar HIV através de tatuagens ou piercing?
Sim. Todo material que penetre a pele deve ser descartável. Se o profissional que faz tatuagem ou coloca o piercing reutiliza material, há sempre risco de contaminação. Se o material for estéril e descartável, não existe risco.
22) O sangue de outra pessoa tocou na minha pele, posso ter sido contaminado?
O contato de sangue com pele íntegra não transmite o HIV. Basta lavá-la com água e sabão. Só existe risco se o sangue entrar em contato com feridas na pele ou mucosas (olho, boca, ânus ou vagina).
23) É possível pegar HIV através da mordida de uma pessoa infectada?
Sim. É raro, mas já existem alguns casos relatados quando a mordida causa lesão da pele.
24) É possível pegar HIV através de um arranhão?
Não.
25) É possível pegar HIV através de uma cusparada?
Não.
26) Tosse ou espirro transmite HIV?
Não
27) Trabalho ou moro com uma pessoa portadora do HIV, devo tomar alguma precaução em relação a ela?
Não. A não ser que vocês tenham sexo desprotegido, ela não te contaminará; mesmo que vocês se beijem, abracem, usem os mesmos talheres, usem o mesmo banheiro, a mesma toalha, dividam a mesma cama etc...
28) Preciso lavar as mãos após ter tido contato com um paciente HIV positivo?
Não
29) É possível pegar HIV através de uma alimento propositadamente contaminado?
Não. Isto é uma lenda urbana. Sangue no ketchup, sêmen na sopa, água contaminada etc... O HIV não resiste ao contato com calor ou outras substâncias químicas. Além disso, o HIV é morto pela acidez do estômago. Não existe nenhum relato no mundo inteiro de contaminação pela ingestão do vírus.
30) Doar sangue pode me contaminar?
Não. Doar sangue não faz ninguém pegar HIV.
31) Se uma pessoa com HIV tocar no meu pênis, eu posso me contaminar?
Não. O HIV não vive no exterior do corpo. Não há HIV na pele das pessoas.
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Você tem dúvidas sobre transmissão do HIV? Mande sua pergunta. As melhores serão trazidas para este texto.
Obs: tenho recebido dezenas de perguntas sobre risco de contrair HIV em situações hipotéticas. Algumas situações apresentam tantos "se" que fica até difícil acreditar que elas poderiam acontecer na vida real: "Se o fulano fizer tal coisa, e se o beltrano estiver de tal modo, e se o sangue estiver assim e o se a camisinha estiver assado...". Risco tem a ver com probabilidade. Os riscos são calculados através de estudos que acompanham a repetição de uma determinada situação para se ter ideia de quantas vezes um novo fato surgiu a partir desta. É impossível afirmar qual o risco de situações hipotéticas pouco prováveis de acontecer e que não se repetirão em larga escala.
Tenham em mente a seguinte afirmação: o HIV só é transmitido de modo relevante através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de agulhas infectadas. O resto é elucubração. O resto é risco irrelevante.
Leia o texto original no site MD.Saúde: COMO SE PEGA AIDS http://www.mdsaude.com/2011/03/como-se-pega-aids.html#ixzz1owkUXUQl
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